6 de fev. de 2012

Fim das férias, voltar a rotina

Retomar a rotina, quando acabam as férias é necessário e nem sempre esta nova “agenda” é esperada pelas crianças. Muito do que foi realizado nas férias, como assistir aquele programa de televisão favorito sem hora para acabar e não ter lição de casa para fazer, deve ser deixado de lado em prol da reorganização da rotina. Para facilitar este processo de reajustamento de horários são necessários dois ou três dias antes do retorno as aulas, os pais, tem que se manterem firmes em relação a hora de acordar, se alimentar, brincar e dormir, desta forma o ritmo do organismo dos filhos vão se ajustando novamente a rotina.
 Começar a arrumar o material escolar, rever os uniformes e ir deixando a criança se envolver com esta arrumação pode facilitar a volta a rotina, e aos horários de acordar e dormir, sem grandes problemas, a criança estará ciente de que não poderá ver televisão até tarde por exemplo.
Na volta às aulas, as crianças estão ansiosas para contar aos amiguinhos o que fizeram durante o período de férias. As crianças costumam chegar bem eufóricas e agitadas a escola, então é somente a partir do terceiro dia de aula que começam a retomar o ritmo normal.
Os pais que estiveram durante todo o mês perto dos filhos, conciliando as férias do trabalho à da escola das crianças, devem controlar a própria ansiedade da separação. “Se os pais estiverem bem, as crianças também ficarão”.
As crianças costumam se adaptar com facilidade e os pais devem levar isso em consideração. “Poder se separar com tranquilidade é fundamental”.  E se os pais souberem lidar com isso, os filhos vão acompanhar o movimento.
Se o seu filho tem menos de oito anos, o ideal é levá-lo à escola na primeira semana de retorno e, se possível, esperar um pouco até ele entrar na classe. “Depois de passar as férias inteiras com os filhos, acompanhar esse desligamento é importante. Deixar que a criança leve um bichinho de pelúcia para a escola também pode ser uma boa pedida, se houver permissão da professora: “É como se o brinquedo fosse um objeto transicional, que pode ser levado de dentro de casa para dentro da escola , ajudando a criança a se sentir segura novamente”.
O tempo de qualidade junto às crianças não termina com o fim das férias. Se seu filho ainda resiste ao retorno à rotina, deixe claro que nos finais de semana existirão momentos juntos outra vez.
Se seu filho não quer retornar a escola atenção, se a criança se mostrar mais triste que o normal com o término das férias, vale fazer uma checagem da rotina. Pode haver alguma coisa muito errada, seja na escola, em uma agenda lotada demais ou com a babá. “Quando uma criança fica deprimida por estar voltando à escola, por exemplo, vale a pena pensar no que isso realmente significa”. Ela pode estar sendo vítima de bullying, por exemplo, e não contou a ninguém: por isso a negação. É importante manter contato constante com a escola, uma aliada essencial para entender as possíveis mudanças de comportamento de seu filho.
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Uso correto da mochila

Na rotina do seu filho, seja ele ainda pequeno ou já adolescente, a mochila é um dos itens mais presentes e, portanto, exige atenção. Sempre carregada de material escolar, ela deve seguir normas de tamanho, peso e modo de uso para não oferecer nenhum risco à saúde da criança, que podem variar desde dores nas costas até danos vitalícios, como a lordose.

O site como educar, entrevistou o médico ortopedista Fabio Ravaglia, presidente do Instituto Ortopedia & Saúde e Diretor-Presidente da Arthros Clínia Ortopédica, e o ortopedista do Hospital do Coração, Sérgio Xavier, e reuniram as observações dos especialistas. O peso da mochila do seu filho, não pode ultrapassar 10% do peso corporal.

A mochila ideal
- É importante que ela não possua muitos compartimentos. Esta característica faz com que a criança leve objetos desnecessários para a escola, como brinquedos.

- Prefira os modelos que possuem duas alças e ambas devem ser sempre utilizadas pela criança.

- As alças devem ser acolchoadas, de preferência com enchimentos de silicone, e ajustadas de maneira que a mochila não fique abaixo da cintura da criança ou adolescente.

- Se a opção for a mochila com rodinhas, veja se o ambiente da escola é de fácil acesso e se as rodinhas não irão se tornar uma dificuldade para seu filho. As rodas mais largas também facilitam a locomoção: vão bem em diferentes terrenos e são mais fáceis para serem puxadas nas escadas.

- No caso de mochilas com rodinhas, fique atento à altura da alça. Ela não deve obrigar o seu filho a se abaixar enquanto puxa a mochila.
- As bolsas de uso lateral não são recomendadas pois não distribuírem o peso dos objetos pelos músculos e abdômen da criança.
Tamanho e Peso
- O tamanho da mochila deve ser adequado à altura da criança, portanto os pais devem testá-la com a criança antes de comprá-la. Ela não deve ser maior que as costas.

- O peso da mochila vazia não deve ultrapassar um quilo.

- Embora a OMS (Organização Mundial da Saúde) indique que o peso da mochila não deve ultrapassar os 7% do peso da criança, os especialistas indicam que o percentual máximo, que não oferece nenhum risco de lesão, é de 10%. Mais do que isso pode sobrecarregar a criança.

- Indique ao seu filho que distribua o peso de maneira equilibrada entre os compartimentos da mochila, para não haver focos de peso.

- Sempre lembrar o seu filho de levar apenas o material necessário para o dia na escola. Como no modelo tradicional de escola do país não há armários para os estudantes, é muito importante verificar a arrumação da mochila diariamente. Modo de Usar
- Não usar a mochila apenas com uma das alças no ombro. Desta maneira, um dos lados do corpo será sobrecarregado.

- Ajeitar o material da mochila de maneira que os objetos mais pesados fiquem ao fundo e rentes ao corpo da criança.

- Não deixar as alças mais compridas, de modo que a mochila fique abaixo da cintura. Ela deve estar posicionada a oito centímetros acima da cintura, de preferência.

- Para colocar e tirar a mochila é importante a criança colocar uma alça, apoiar a mochila no quadril, e depois colocar a outra alça. Além disso, se a mochila estiver no chão, a criança deve agachar e levantá-la com as duas mãos.
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Cardápio

Sugestão de Cardápio  infantil
Crianças entre 5 e 6 anos, se a criança tiver mais idade, inserir uma quantidade maior, respeitando os itens do dia.
Nutricionista: Flávia Bulgarelli
segunda-feira
1 caixinha de vitamina ou achocolatado
1 bisnaguinha com requeijão
1 maçã (já cortada)
terça-feira
1 caixinha de suco concentrado ou suco natural
1 sanduíche (2 fatias de pão de forma) com queijo branco
1 pêra ou gomos de laranja
quarta-feira
1 garrafinha de leite fermentado
1 fatia de bolo(sem cobertura e sem recheio)
1 goiaba ou um cacho pequeno de uvas
quinta-feira
1 caixinha de suco concentrado ou suco natural
3 bolachas sem recheio(aveia e mel) ou 1 barra de cereal
1 queijo processado
sexta-feira
1 caixinha de achocolatado ou vitamina
1 bisnaguinha com peito de peru ou 1 pão de queijo
1 ameixa vermelha ou 1 banana
Obs.: os lanches devem ser acondicionados em recipientes verdadeiramente térmicos.
Dica: Convença a escola do seu filho a ter espaços refrigerados (geladeiras) para acondicionarem os lanches trazidos de casa até o momento do intervalo para o recreio.
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9 de jan. de 2012

Filhos adolescentes, como agir?

Alguns pais procuram por um psicólogo quando seus filhos entram na fase da adolescência, para ter maior compreensão das mudanças, corporais, comportamentais e psicológicas que seus filhos passam a apresentar.  
Nesta postagem vou abordar os seguintes temas:
- Adolescência, quando começa?
- Nos dias de hoje a adolescência começa mais cedo?
- Alterações de comportamentos na adolescência são normais?
- O desempenho escolar pode mudar na adolescência?
- Adolescência, como agir com meu filho?
- Falando sobre sexo na adolescência.
- É normal começar ter relações sexuais na adolescência?
- Masturbação na adolescência é normal?
- Homossexualidade na adolescência, como lidar?
- Nos dias de hoje a adolescência começa mais cedo?
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17 de dez. de 2011

Férias o que fazer?

As férias dos estudantes estão chegando e com ela a preocupação dos pais, no sentido de o que fazer.
Esse período é importante para reciclar conhecimentos a nível emocional, racional e intelectual.
 É tempo de deixar as obrigações e fazer surgir o ócio e com ele a criatividade, também é um período para os estudantes se dedicarem a eles mesmos.
As escolas e famílias precisam educar nossas crianças e jovens para aprender a lidar com as férias, com o lazer, com o lúdico, enfim com a diversidade. 
Carregamos crenças de que férias é tempo de não fazer nada, muitas vezes somos cuidadosos em planejar nosso trabalho, nossas tarefas familiares, nossas responsabilidades econômicas e magicamente acreditamos que o momento de lazer deve acontecer de forma espontânea sem envolver preparo e dedicação.
 Este descuido pode trazer consequências de tédio, vazio, cansaço, depressão e impotência de gerenciar nosso tempo de férias.
Muitas pessoas sentem dificuldades de lidar consigo próprio num período mais livre, pois não aprenderam a entrar em contato consigo mesmo.
Os pais devem tirar férias no mesmo período de seus filhos, pais e filhos devem aproveitar o tempo de lazer junto, pois férias em família significam a oportunidade de se criar vínculos, percebendo as mudanças que estão presentes, mas que não foram vistas no corre-corre do dia-a-dia de trabalho e de estudo.
 Essa é uma boa oportunidade para identificar o crescimento, a saúde, o amadurecimento, os desgastes que estão existindo entre pais e filhos, mas que muitas vezes não são percebidos na rotina habitual.
Uma boa dica seria a família planejar viajar, para algum ambiente que favoreça a convivência intima e que facilitem essas percepções.
Mas quando não se tem condições de se fazer uma viagem, uma boa opção é passear em lugares desconhecidos na própria cidade, como por exemplo, os museus as praças, zoológicos e até mesmo visitar os parentes que moram na mesma cidade, o importante é a família fazer algo que gostem, aproveitar ao máximo as férias, e fortalecerem os vínculos entre pais e filhos.
Boas Férias!!
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10 de nov. de 2011

Depressão de fim de ano


Está chegando mais um final de ano, e com ele é comum algumas pessoas se sentirem tristes ou depressivas, a famosa “Síndrome de Final de Ano” ou “Depressão de fim de ano”.
O fato, é que nesta época, os indivíduos ficam suscetíveis ao surgimento desse tipo de problema. Algumas razões para essa síndrome ou depressão: luto de um ente querido, as avaliações, cobranças, arrependimentos, perdas, enfim o que se fez ou deixou de se fazer.
Resumindo: seria a frustração de não atingir metas, que normalmente acontece quando confundimos “desejos com metas”. Exemplos: ser o novo diretor da empresa, comprar uma casa na praia, ter o carro de meus sonhos, se não a chances de serem alcançadas.
Para diminuir o risco de se passar por uma “Depressão de fim de Ano” é preciso tomar cuidado ao olhar para o futuro, para o Ano Novo que chega. Especialmente para aquelas pessoas que planejam uma "reviravolta" ou uma “revolução” a cada Réveillon. Essa data não deve ser encarada como um marco para uma vida nova, pois isso gera um clima de euforia e ansiedade.
Evite o rigor excessivo consigo mesmo, tente relativizar os acontecimentos, lembrar como você é querido pelas pessoas, as que realmente importam para você, faça uma lista de acontecimentos que foram bons, ao invés de enumerar o que foram ruins. Se achar necessário procure um psicólogo, a psicoterapia ajudará no enfrentamento necessário para lidar com a “Síndrome de Final de Ano” ou “Depressão de Fim de Ano”.
John Lennon iniciou uma canção famosa da sua fase pós-Beatles com o seguinte verso: "Então é Natal / E o que você tem feito?" (Merry Christmans - War Is Over). É uma pergunta desconcertante para uma época do ano que pretende reunir e pacificar, e nos coloca diante de reflexões existenciais sobre vitórias e fracassos pessoais. Logo após o trecho citado, ele emendou: "Outro ano se encerrou  e um novo acaba de começar." Ou seja: a despeito de nossos eventuais fracassos passados, uma nova etapa, uma nova oportunidade se abre à nossa frente.
Comemore o Natal e a chegada de 2012, mesmo que esteja só, coloque uma roupa que goste, prepare algo que você adora comer, se dê um presente, e quando chegar à meia noite estoure a sua champagne, ou beba uma garrafa de algo que você goste de tomar.
Você terá um bom motivo para comemorar, a oportunidade de poder estar com vida, e de adequar seus desejos às suas possibilidades.
Boas Festas!
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11 de out. de 2011

Quem deve procurar ajuda?


As pessoas podem procurar um psicólogo quando encontram alguma dificuldade, seja ela profissional, afetiva, familiar, pessoal e etc.
Deixo alguns casos mais frequentes que podem levá-lo a procurar ajuda de um profissional:
 - Ter vontade de aprofundar o seu auto-conhecimento.
 - Ter dificuldade em tomar decisões.
 - Viver sob grande stress ou ansiedade.
 - Ter uma tristeza prolongada, que parece não passar.
 - Ter dificuldade em lidar com o seu trabalho.
 - Ter  dificuldades em lidar com a sua família ou amigos.
 - Ter medos que, podem causar limitações no seu dia-a-dia, impedindo-o de ter uma vida normal.
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